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Como o tratamento do lixo hospitalar pode ser mais amigável com o planeta?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o não tratamento dos resíduos hospitalares é um dos motivos das reinfecções de vírus que causam doenças na pele e no sistema imunológico. Além disso, é também um dos poluentes das fontes de água e do ar.

No Equador, cerca de 50% dos resíduos hospitalares são tratados de maneira adequada, o que reduz o impacto ambiental sobre os recursos naturais. No entanto, ainda há muito por fazer. É por isso que a Gadere by Veolia oferece uma série de soluções sustentáveis ​​para unidades de saúde com o objetivo de cuidar do nosso planeta.

Três pontos-chave para reduzir o impacto no meio ambiente durante o tratamento de resíduos hospitalares

Aproximadamente 25 toneladas de lixo hospitalar são esterilizadas diariamente na fábrica da Gadere by Veolia, reduzindo assim o impacto que pode gerar nos recursos naturais, e levando em consideração três áreas:

Um dos tratamentos é o sistema de incineração térmica. Nesse processo, um forno que pode atingir uma temperatura de até 1100 graus Celsius é usado para eliminar todos os germes e bactérias. Para seu funcionamento, é utilizado gás liquefeito de petróleo (GLP), um dos combustíveis de menor impacto ao meio ambiente. E para reduzir ainda mais esses índices de baixo impacto, a Gadere by Veolia reaproveita parte do lixo hospitalar que, quando incinerado, é usado como combustível. “Estamos liderando um projeto transformador para deixarmos de usar GLP, e para fazer com que todo o aquecimento do nosso forno ocorra com os próprios resíduos que nossos clientes descartam. Desta forma, estamos aproveitando o poder calorífico e minimizando o uso de LPG ", explica David Cortez, gerente de operações.

2. Monitoramento frequente

Outra forma de tratar o lixo hospitalar é por meio do sistema de esterilização em autoclave. Esse processo, que dura em torno de 40 minutos, ocorre da seguinte maneira: os resíduos são introduzidos na autoclave e, através de uma caldeira, se gera vapor saturado; esse vapor transmite calor para os resíduos e elimina todos os tipos de germes e bactérias.

Para garantir a desinfecção completa, como parte do processo, são colocados diariamente entre os resíduos, indicadores biológicos como o geobacillus sterothermophilus, uma das bactérias mais resistentes a altas temperaturas. “Se você eliminar essa bactéria, estará garantindo que qualquer outro tipo de bactéria presente nos resíduos também tenha sido eliminada”, explica Cortez.

Além disso, uma vez por mês é realizado o mesmo procedimento, mas com auditor externo habilitado pelo Ministério do Meio Ambiente e Transição Ecológica para verificar o cumprimento dos protocolos estabelecidos. Esses indicadores são enviados a um laboratório nos Estados Unidos e a outro local para autenticar a veracidade dos resultados por meio de revisão cruzada.

3. Investimento em sistemas de medição de gás

Desde o início das operações, em 2003, a Gadere by Veolia sempre esteve focada em soluções inovadoras com as quais possamos minimizar a poluição ambiental.

Portanto, houve a decisão de investir em um sistema de monitoramento contínuo de gases para verificar se todo o processo de incineração está de acordo com os padrões exigidos pela regulamentação equatoriana. “Estamos sempre atentos e controlando tudo para que o impacto no meio ambiente seja mínimo e, se possível, zerá-lo”, insiste Cortez.

Como você pode colaborar para manter nossos recursos naturais?

Se você gera em casa, no centro médico ou no hospital algum tipo de lixo hospitalar como seringas, agulhas, recipientes de soro, entre outros, recomendamos:

1. Classificar ou separar o lixo comum do lixo hospitalar. Colocá-lo em um recipiente fundo e de matéria resistente de outra cor, preferencialmente vermelha, e identificar que se trata de lixo hospitalar.
2. Entrar em contato com  a autoridade competente e informar que possui resíduos hospitalares e que necessita de um serviço autorizado para a adequada coleta, tratamento e disposição final.